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O papado: Sua origem, história e relação com o apóstolo Pedro.



O papado


Da Cidade do Vaticano, de um pequeno estado independente dentro de Roma, o Bispo de Roma, mais conhecido como Papa, exerce autoridade religiosa sobre milhões de adeptos a religião romana em todo o mundo. Mas, o Papado e os seus feitos estende-se muito além do domínio religioso dentro da igreja romana.


Ao longo da história, o catolicismo romano moldou e foi moldado pelo curso caótico dos assuntos de interesses humanos, marcando tempos de escuridão, divergência, intolerância, guerra... Neste artigo, conheceremos as origens desta instituição duradoura, como o Papado caminhou através da história do mundo e resistiu por tanto tempo, e que controvérsias e críticas encontrou e como respondeu a elas.


Como começou o papado?


Com base no contexto histórico e de acordo com a Bíblia, o papado não tem origem divina. Os textos sagrados não mostram o papado como uma ordenança de Cristo. Na ótica da igreja romana, a origens do papado surgiu em Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Então, com base na passagem bíblica onde Jesus diz a Pedro: "...tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.", esta declaração é tradicionalmente entendida como o momento em que Jesus estabeleceu o Papado, sendo Pedro o primeiro Papa. No entanto, esse texto está muito longe de declarar que Pedro seria o líder universal da igreja, e que a sua autoridade seria transmitida aos seus sucessores (sucessão apostólica).


Não existe fatos que estabeleçam uma relação coerente entre Pedro e bispos de Roma, pois não existe nenhum relato histórico com base confiável afirmando que Pedro sequer esteve em Roma, muito menos que ele tenha sido o primeiro bispo da igreja de referida cidade. Além do mais, não existe na história, relatos da existência de um episcopado monárquico no primeiro século, no que diz respeito ao cristianismo. As igrejas eram dirigidas por colegiados de bispos ou presbíteros (At 20:17, 28; Tito 1:5, 7).


Os primeiros cristãos não entenderam as palavras de Cristo dessa maneira. Tanto é que não vemos no Novo Testamento qualquer relato de que Pedro tenha ocupado a função de liderança na igreja primitiva. No Concílio de Jerusalém, descrito no capítulo 15 do livro de Atos dos Apóstolos, não é mostrado nada do tipo. Em suas epístolas, Pedro não reivindica nenhum cargo de liderança. Antes, ele se apresenta como um apóstolo de Jesus Cristo e um presbítero entre os demais (1Pedro 1:1; 5:1).


Primeiramente, o termo “Papa”, derivado do latim "Papa" que significa "pai", não era exclusivo do Bispo de Roma. Foi usado para qualquer bispo, mas por volta do século IV começou a ser associado especificamente ao Bispo de Roma. Durante o século I, a comunidade cristã era em grande parte informal, mas à medida que a religião começou a se espalhar por todo o Império Romano, surgiu a necessidade de uma hierarquia eclesial mais estruturada. Foi então, nesse período da história que e palavra "Papa" foi aplicada aos altos oficiais eclesiásticos, e só a partir de meados do quinto século passou a ser usada exclusivamente aos bispos de Roma.


Depois, o Papa, ou Bispo de Roma, começou a assumir um papel proeminente como figura unificadora dos cristãos. Os cristãos da igreja primitiva enfrentaram inúmeros problemas, tanto internos como externos, desde as disputas teológicas e o combate às heresias, como o arianismo, até perseguições deliberadas por vários imperadores romanos. Apesar destas provações, o cristianismo cresceu, e com o Edito de Tolerância de Milão em 313 d.C. estabelecido pelo imperador Constantino, ganhou reconhecimento oficial e liberdade de culto.


O Primeiro Concílio de Nicéia em 325 d.C. fortificou ainda mais a influência do Papa ao estabelecer princípios fundamentais da crença cristã. Apesar de o concílio não ter sido convocado por ele, a aprovação e o endosso do Papa exerceram forte influência. A queda do Império Romano Ocidental em 476 d.C., e a perda de poder que criou, permitiram que o Papado se tornasse uma autoridade política e religiosa significativa. No final do século V, o Papado tinha estabelecido grande parte das bases institucionais e teológicas que guiariam a sua trajetória nos séculos vindouros.


Os primeiros papas importantes durante este período incluem o Papa Clemente I, que ajudou a estabelecer o precedente para a autoridade papal, o Papa Leão I, também conhecido como Leão, o Grande, que aumentou significativamente o poder político do Papado, e o Papa Gelásio I, que esclareceu a relação entre poderes seculares e religiosos no que é conhecido como doutrina Gelasiana. Esse período foi de crescimento, elevação e fixação da identidade do Papado como uma instituição duradoura em um mundo de rápidas mudanças.


Sua ascensão ao poder na Idade Média


No início da Idade Média, o Papado solidificou a sua autoridade religiosa e temporal. O Papa Gregório I, conhecido como Gregório, o Grande, atuou de 590 a 604 e foi fundamental neste processo. Ele estimulou reformas significativas, reforçou a autoridade do cargo e moldou a estrutura eclesiástica da Igreja. Nesse período, também houve a ascensão do monarquismo, com muitos Papas vindos de origens monásticas, promovendo o crescimento e a influência das ordens monásticas em toda a Europa.


A Idade Média também foi marcada pela crescente tensão entre o papado e os governantes seculares. A "Querela das Investiduras" foi um movimento o qual a igreja protestava contra a nomeação de bispos e papas pelo imperador. Esse conflito entre o Papa Gregório VII e o Imperador Henrique IV do Sacro Império Romano acerca da nomeação de bispos, marcou o sistema de poder entre o governo secular e a religião. Então, o Papa Gregório VII publicou 27 normas conhecidas como "Dictatus Papae" (Édito do Papa) em 1075. Esse Edito determinava que os bispos deveriam ser nomeados somente por ele e não mais pelo imperador.


As Cruzadas do final do século XI ao século XIII, moldou ainda mais o papel papal. O apelo do Papa Urbano II à Primeira Cruzada para recuperar a Terra Santa do domínio muçulmano em 1095 destacou a influência que o Papado tinha alcançado a nível mundial. No entanto, as Cruzadas também causariam desavenças e derramamento de sangue que ecoariam ao longo da história.


No final da Idade Média o Papado enfrentou grandes dificuldades. O período conhecido como "Cativeiro de Avignon" ou Papado de Avinhão (1309-1377) foi um período em que os papas católicos residiram na cidade de Avignon, ao sul da França, sob a influência da monarquia francesa, por mais de setenta anos. A população italiana desejava que o papado fosse restabelecido em Roma. Esse período foi visto como uma época de declínio do prestígio papal, culminando no "Grande Cisma", que se estendeu de 1378 a 1417, quando vários pretendentes ao papado causaram uma grande ruptura dentro da igreja, havendo três papas simultâneos (em Roma, Avignon e Pisa).


O papado também teve seus períodos sombrios, marcados por imoralidade e corrupção. Um desses períodos ocorreu entre o final do século IX e o início do século XI, quando o papado foi controlado por influentes famílias italianas. Parte desse período é tradicionalmente conhecido pelos historiadores como "pornocracia", em referência a certas práticas que predominavam na corte papal. Até que, em meados do século XI, surgiram muitos papas reformadores que procuraram pôr em ordem a Igreja que andava desmoralizada.


Hildebrando ou Gregório VII (1073-1085), destacou-se pela sua luta contra o comércio de cargos eclesiásticos, e se tornou conhecido por confrontar o imperador alemão Henrique IV. No entanto, o ápice do poder papal ocorreu no pontificado de Inocêncio III (1198-1216), considerado o papa mais poderoso de todos os tempos. Ele foi o primeiro papa a utilizar o título de "Vicarius Christi", intitulando-se o próprio Senhor, e não mais o representante de Pedro.


Crimes e crises


A Renascença marcou um período de renascimento e renovação na Europa, com o florescimento da ciência e da vida intelectual. O Papado esteve no centro deste renascimento cultural. Vários Papas tornaram-se patronos das artes e desempenharam um papel importante na transformação de Roma numa cidade renascentista. O Papa Nicolau V, por exemplo, iniciou a restauração do Vaticano e acumulou uma grande coleção de clássicos gregos e romanos.


O Papa Júlio II encomendou a Michelangelo o trabalho no teto da Capela Sistina, uma das obras-primas mais emblemáticas da Renascença. No entanto, este período também viu o prestígio do Papado minado pela corrupção, escândalo e secularização. Os papas e o clero eram frequentemente vistos mais como príncipes e políticos do que como líderes religiosos, levando a crescentes críticas e descontentamento dentro da Igreja. O papa Leão X (1513-1521) quando eleito, disse: "Agora que Deus nos deu o papado, vamos desfrutá-lo". Foi o então papa que despertou a insatisfação do monge Martinho Lutero ao estabelecer a venda de indulgências na Alemanha para concluir a construção da Catedral de São Pedro.


O resultado dessa insatisfação por parte de Martinho Lutero ocasionou na Reforma Protestante, iniciada pelas Noventa e Cinco Teses de Martinho Lutero em 1517 contra a venda de indulgências. Essa iniciativa foi uma afronta à autoridade papal, despertando a cúpula da igreja romana do estado de descaso espiritual e omissão pastoral em que se encontrava. Lutero criticou a venda de indulgências, uma prática ligada à corrupção dentro da Igreja, e questionou o papel do Papa como único intérprete das Escrituras, tática usada para que as pessoas não conhecessem as verdades contidas nas escrituras.


Este movimento levou a um grande cisma no cristianismo, resultando no estabelecimento de igrejas protestantes que rejeitavam a autoridade papal e suas doutrinas. Em resposta, a Igreja romana embarcou na Contra-Reforma, uma era de reforma interna. O Concílio de Trento (1545-1563), convocado pelo Papa Paulo III, abordou muitas das críticas levantadas pelos Reformadores, reafirmou as doutrinas católicas e iniciou reformas eclesiásticas para combater a corrupção e melhorar a educação do clero. Outra realização do Papa Paulo III foi a aprovação da ordem dos Jesuítas ou Companhia de Jesus (1540).


A Revolução Francesa (1789) desferiu um golpe devastador contra o papado. Desde o início houve um grande conflito entre a igreja e o articulado republicano da Revolução. Assim que tomou o poder, o novo governo procurou enfraquecer o papado e suprimir a igreja romana no território francês. Em 1798, o papa Pio VI (1775-1799) foi preso e levado cativo pelas tropas francesas comandadas pelo General Berthier. O papa Pio VI morreu no ano seguinte, prisioneiro dos franceses. Posteriormente, no ano de 1808, Napoleão tomou a cidade de Roma e o papado se tornou prisioneiro e por um período de mais de 130 anos o papado ficou privado de sua autoridade temporal.


Lutando para a era moderna


Nos séculos XVII e XVIII, o papado enfrentou a ascensão dos poderosos estados/nação e as mudanças intelectuais do Iluminismo. Os papas tiveram relações difíceis com os poderes seculares e abordaram questões doutrinárias à luz dos novos desenvolvimentos filosóficos e científicos. O Papa Pio IX, no século XIX, enfrentou um novo problema, o nacionalismo italiano e a luta pela unificação da Itália. No ano de 1870, as tropas do novo Reino da Itália tomaram os estados papais durante a unificação da Itália. Assim, o poder temporal dos papas chegou ao fim.


Isto levou à chamada "Questão Romana", uma disputa política sobre o papel e a autoridade do papa na Itália, que foi finalmente resolvida em 1929 com o Tratado de Latrão sob o Papa Pio XI, ocasionando a criação da cidade do Vaticano como um estado independente. O Concílio Vaticano I (1869-1870), convocado pelo Papa Pio IX, foi um acontecimento significativo para o catolicismo romano. Estabeleceu a doutrina da infalibilidade papal. Essa infalibilidade ocorria quando o papa fala "ex cathedra". isto é, no exercício do seu cargo, definindo questões sobre de fé e moral, reafirmando o papel central do Papa na doutrina e na tomada de decisões da Igreja.


Ao mesmo tempo em que perdia o seu poder político, Pio IX estabeleceu a sua imunidade religiosa e através da Bula Ineffabilis, proclamou o dogma da concepção de Maria (1854), aplicando a si mesmo sem a aprovação de um Concílio. Dez anos depois, o papa Pio IX promulgou a encíclica "Quanta Cura" (1864) e seu apêndice, o "Sílabo de Erros". Sua proposta condenava o Protestantismo, a Maçonaria, a liberdade de consciência, a liberdade de culto, a separação entre a igreja romana e o Estado, a educação leiga, em geral, o progresso e a civilização moderna.


Afinal, qual a relação do Apóstolo Pedro com o papado?


Resumidamente, a igreja católica romana ensina que o Apóstolo Pedro foi o primeiro papa, sobre quem Deus escolheu para construir a sua igreja. Ela afirma também que Pedro se tornou o primeiro bispo de Roma e ensinam que Deus passou a autoridade apostólica de Pedro para aqueles que mais tarde ocuparam seu lugar (sucessão apostólica). Eles afirmam ser capazes de identificar esta corrente sucessiva de papas até Pedro. Além disso, ensinam que Pedro, e os outros que o sucederam são infalíveis. Dizem também que esta é uma garantia de proteção contra o ensino de falsas doutrinas, e assim, o papa e os bispos podem liderar a Igreja sem erros. Mas, nada disso é encontrado nas Escritura Sagradas.


A verdade é que nada disso é bíblico. Pedro não foi o primeiro Papa. A igreja primitiva era liderada por todos os apóstolos, de uma forma totalmente democrática. Jesus é e sempre será o único líder supremo da Igreja. Algumas breves notas contradizem este falso ensinamento da igreja romana:


1. Se igreja católica romana não permite que os papas se casem, então, como Pedro pode ter sido papa se ele era casado (Mt 8:14; 1Co 9:5)?


2. Em nenhum lugar das Escrituras afirma que Jesus colocou Pedro como chefe sobre a igreja primitiva (Ef 2:19-20). E em nenhum lugar dos dois livros de Pedro ele reivindicou tal autoridade.


3. O Apóstolo Paulo e os outros apóstolos também mostraram autoridade na igreja primitiva (Tg 5:14-15; 2Co 13:10; Tt 2:15; 3:10-11; 1Co 5:1-13; 5:4; Mt 18:15-20). As Escrituras não ensinam que o primeiro bispo de Roma, ou qualquer outro bispo, deva ter privilégios sobre a igreja de Deus.


4. Embora a igreja católica romana ensine que ela já existia antes de Cristo, por que sua sucessão contínua de papas supostamente começa apenas em Pedro, não em Adão? E se um papa é tão importante para a igreja de Deus, como Deus poderia ter deixado sua igreja sem um papa por milhares de anos?


5. Quanto à infalibilidade, houve apenas um homem infalível, "Jesus Cristo" (Is 53:9; Jo 19:4; 2Co 5:21; 1Pe 1:18-19; 2:22; Hb 4:15). A Escritura ensina que todos nós somos pecadores (1Jo 1:8-10; Rm 3:23) e que já nascemos em pecado (Sl 51:5). O Apóstolo Paulo até corrigiu o Apóstolo Pedro em sua doutrina (Gl 2:11-21). Jesus também teve que corrigir Pedro (Mt 16:23; Jo 21:20-22 ).


Embora seja notável que o termo ex cathedra nem sequer esteja no catecismo da igreja católica romana, duas declarações ex cathedra conhecidas que foram feitas dizem respeito à Imaculada Conceição de Maria, feita por Pio IX em 1854, e à sua assunção ao céu, feito por Pio XII em 1950. Vários papas em seus concílios declararam que os não-católicos romanos não podem ser salvos. Mais de quarenta anos após a sua morte, o Papa Honório I, que ocupou o papado de 625 até à sua morte em 638, foi censurado.


O Papa João Paulo II pediu desculpas ao mundo pelas muitas atrocidades cometidas pela Igreja romana nos últimos séculos - incluindo a escravatura, o assassinato de Jan Hus e muitas outras mortes, a violação dos direitos da mulher, as cruzadas e o abuso sexual católico de crianças, etc. Mas, como poderia uma igreja com o poder absoluto de ex cathedra estar envolvida em tantos pecados absurdos? Existem muitas outras doutrinas antibíblicas dentro da igreja romana, como por exemplo: Rezar o Rosário, rezar pelos mortos, doutrina do purgatório, o dogma de que apenas os católicos podem ser salvos e que todos os protestantes vão para o inferno e muitos outros.


Os cristãos devem comparar certos ensinamentos com as Escrituras (Sl 19:7-8; 119:160; Pv 30:5; Mt 5:18; Jo 17:17), para ver se eles realmente estão em conformidade com os textos sagrados. O apóstolo Pedro até confirma ao escrever:


"Assim, temos ainda mais segura a palavra profética, e vocês fazem bem em dar atenção a ela, como a uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça no coração de vocês. "Primeiramente, porém, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." (2 Pe 1:19-21).


Para lutar contra o erro e a falsa teologia, o apóstolo Paulo não entregou os cristãos aos cuidados de Roma, mas aos cuidados de Deus (At 20:28-32). A Escritura é a nossa medida infalível, e não o homem, (2Tm 3:16-17; ver At 17:10-12). O próprio Pedro nos mostra o verdadeiro Pastor e Bispo da igreja de Deus, o Senhor Jesus Cristo (1Pe 2:25).


6. Pedro foi instruído a fortalecer outros irmãos (Lc 22:31-32) e a alimentar as ovelhas de Deus (Jo 21:15-19). Pedro conseguiu isso através do perdão do Senhor. Ele escreveu duas cartas além de outros ensinamentos. Contudo, Mateus, Marcos, Lucas, João e Paulo escreveram os outros 25 livros do Novo Testamento, e em nenhum é mostrado que Pedro exerceu algum cargo de liderança, especialmente com o nome de "papa".


7. Sem sombra de dúvidas, Pedro nunca teria aceitado tal distinção (At 10:25-26). Ele sabia que todos os apóstolos se sentariam em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel (Mt 19:28).


8. Embora existissem lideranças que trabalhavam a serviço da igreja de Deus, como por exemplo: "bispos, presbíteros e diáconos" (At 1:20; Fp 1:1; 1Tm 3:1-11; Tt 1:6-9; 1Tm 3:12-13), Jesus é o único cabeça da igreja (Ef 1:22-23; Cl1:18-19). Jesus é a rocha imóvel (Dt 32:4; Sl 18:2; 1Co 10:4) que construirá sua igreja sobre a rocha, grego: "petra" (Mt 16:18). Pedro é uma pedra destacada como pedra móvel, rolante ou insegura, grego: "petros" (Jo 1:42). Pedro e Paulo entendiam que Jesus era a "principal pedra angular" (At 4:11; Ef 2:20; 1Pe 2:6).


Concluímos então, que este ensinamento foi criado pelo homem, não pelas Escrituras.


Graça e paz!

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Garberson Alencar

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